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As vezes me sinto capaz de prever o futuro, não, não fiquei louco
e nem ganhei super poderes, isso se agrega ao fato de podermos ver
o destino que nós mesmo podemos traçar da maneira que quizermos.
Certo dia, Olhei para baixo e percebi que não tinham ancoras
amarradas em meus tornozelos, somente notei que existe um mundo
abaixo de meus pés, todinho ali para que possam ser traçadas
as nossas rotas.
Para que possamos traçar nossar rotas, precisamos seguir nossos
objetivos, objetivo é o nome formal que damos aos sonhos, para
que pareçam inatingiveis. Mesmo tendo o poder de traçar nossas
rotas, ainda sim apareceram muitas pedras e poças em nosso caminho,
mas só assim conseguiremos medir o tamanho de nossos pulos e é
muito dificil medir nossos pulos antes de encontrar esses obstaculos.
Por mais que agente negue, possuimos poucas certezas, pra mim,
o passado não nos é importante, pode ser que seja o espelho de nossa
história e conta muito do que somos, mas somos muito mais dependentes
do que estamos fazendo agora, precisamos nos livrar do fardo do passado,
assim encontramos a leveza nos pés que nos é necessaria para saltar
nossos obstaculos, o passado é uma de nossas certezas.
Então, quando o passado encontra o futuro, nós chamamos esse tempo de
presente, e o presente nada mais é do que o encontro dos labios em um beijo,
do que foi e o que será,e o tempo desse beijo é infimo e tangivel, mas suficiente
para transformar o agora em história e decidir o rumo de nossas histórias futuras.
Somente precisamos aproveitar do nosso livre árbitrio e perder o medo de molhar
nossos pés!
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Talvez ela não tenha percebido minhas mãos inquietas, ansiedade nos dedos e na alma, agora ela não quer saber de uma porção de coisas. talvez ela saiba demais, talvez eu tenha deixado ela saber demais, de boca fechada, minhas atitudes falaram mais alto que a TV que ilumina meu quarto agora, mais alto que o sorriso de meus olhos quando à reencontrei, depois disso, lembro de fechá-los, por vontade própria, com a voontade de que ela não me visse despido de tudo que crio pra que ela não preste atenção em mim.
Detalhes singelos, singulares, agora ganham grandes proporções, As mãos anciosas, mãos que agora jogam pedras em sua janela, para quem sabe, consiga enxergar pelas brechas dos meus erros algo quem me mostre que não sou o unico a perder a razão aqui. Como que somos dois carrosséis que giram em sentidos opostos, eu não quero saber o que acontece quando estamos um de costas para o outro.
ha pouco estavamos frente a frente, enxergando um ao outro de uma distancia capaz de ser medida pelos dedos da mão, mas as marcas, que viajaram o universo de minha alma para sentir tudo aquilo, me fizeram sentir quieto, e apenas fechei os olhos por medo, medo de que meus pensamentos saltassem através deles a qualquer momento.
Não amar a ninguem, não quer dizer que tenho um coração de pedra, tive sentimentos imensuráveis, imensurável também era tudo que vinha agregado ao fato de sentir algo que não cabe no peito. MAs tudo agora parece uma grande orquestra ensaiando uma pequena musica, e essa orquestra, cada dia que passa vai perdendo seus membros, e a musica vai se tornando desafinada, sem melodia e sem cadencia, ao ponto de ferir aos meus ouvidos.
Distração, mas a musica dela é rara, curta e quase nunca tocou em meu aparelho de som, desafinada, sem melodia e sem cadencia, mas é no mesmo tom da minha, ela pode não saber, mas ficou em minha mente, como se rabiscada pelas paredes de minha casa, ela parece não querer saber, mas cá estou eu, sempre falando um pouco demais com minhas mão inquietas.
Porr** menina, quem te escreveu assim?
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James Byron Dean nascido em Marion, Indianana dia 8 de Fevereiro de 1931, foi um ator dos Estados Unidos da América É considerado por muitos como um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.
James Dean era filho único. Seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron, filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de fazendeiros metodistas. Aos 8 anos ele já tocava violino e fazia aulas de sapateado. Em 1940, perdeu a mãe vitima de câncer. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow em Fairmount, Indiana. Considerado uma criança introspectiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir trator e ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava do teatro escolar e aos 17 anos ganhou sua primeira moto, uma Triumph, presente do tio Marcus.



Em seu aniversário de 18 anos, em 8 de fevereiro de 1948, Dean alistou-se em Fairmont, mas escapou do serviço militar, declarando ser gay. Quando Hedda Hopper lhe perguntou mais tarde como evitara a convocação para a Guerra da Coréia, ele lhe disse: "Eu beijei o médico."

Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ganhou dele um Chevrolet de segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York cursar o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como garçom e cobrador de ônibus. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou sua agente.

Em 1952, começou a fazer pequenas pontas na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de Andre Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.

Em 1954, para estrelar o filme de Elia Kazan, A Leste do Éden - Vidas Amargas, de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.

Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando ( em breve uma resenha sobre ele) já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean Conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", decepcionou-se com seu ídolo graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças jeans surradas e camisa de cowboy.

Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor de sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo fato de ele não se católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil. O rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde nas filmagens de Assim caminha a Humanidade.

Durante as gravações de Assim caminha a Humanidade, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".

Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - Paixão que lhe custou a vida. Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de Setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitivo por Jimmy - a lamúria de um menino chamando sua mãe ou de um homem encarando Deus."

O médico-legista observou que o corpo de James Dean era coberto de cicatrizes. Num bar de Hollywood, onde era conhecido como "Cinzeiro Humano", ele oferecia seu peito e pedia às pessoas que apagassem seus cigarros nele.

No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Juventude transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, postumamente. Em 1956, por Vidas amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por Assim caminha a humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.

Referencia:
CAWTHORNE, Nigel. A vida sexual dos ídolos de Hollywood. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p. 274.